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Não gosto das pessoas. Nunca gostei. Não sou social, é um facto. Quem me conhece sabe-o melhor que ninguém. Só sou eu verdadeiramente com quem confio, com quem gosto. De resto, tanto se me dá como se me deu.
Já vos disse que quero ser escritor? Se calhar é por causa disso. Ser anti-social está-me nas veias. Prefiro estar no meu cantinho, protegido do mundo. E quanto mais saio à rua mais percebo que não gosto das pessoas.
Gostava de conseguir abrir a minha mente e escrever aqui um texto todo lamechas. Com emoticons parvos e tudo. A sério.
Quero — preciso — que alguém me compreenda. Mas não posso esperar que alguém o consiga fazer quando nem eu me compreendo. (E não escrevi isto só para ser poético nem nada do género. É a mais pura das verdades.)
Mas o que eu sei é isto: ficamos mais vulneráveis quando conhecem os nossos sentimentos. Isto fez algum sentido?!
Alguma mensagem oculta? Algum grito de ajuda? Não, juro.
O que eu quis dizer é que mais vale usar uma máscara e sair magoado, do que sair magoado de qualquer forma mas com algum publico a rir. Não estou a fazer sentido nenhum, é o que é.
Enfim. Ás vezes tenho momentos piegas e ridículos destes, que não fazem sentido nenhum. Isto passa-me.
Este blogue está entregue às mãos de um adolescente que se recusa a aceitar que mais tarde ou mais cedo será adulto e que tem problemas em manter blogues de pé.
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